Nascido no Brooklyn, Jamel Shabazz, filho de fotógrafo e muito inspirado no pai, com a separação dos pais aos seus 15 anos, se desinteressou pela escola, mas adorava revistas National Geographic e Life, era metido com os escritores de graffiti onde só arrumava encrenca. Após ver na revista uma foto colorida da gang The Bad Ass Stompers, o style e tudo que o envolvia fez querer ser fotógrafo.
Shabazz foi soldado do exército, ficou 3 anos na Alemanha e ao voltar pro Brooklyn, viu que uma cena de guerra, violência, pobreza e drogas imperavam.
Pra ajudar como podia quis viver a vida dos meninos desse meio e pra isso usou a profissão que seu pai lhe ensinara, fotografia.
Rodando pelo Brooklyn, Queens, Manhattan e Bronx, conclui: - Era uma alegria dialogar com as pessoas, NY sempre foi uma selva de pedra cheia de predadores e presas, era preciso paciência e coragem para conseguir uma foto.
O objetivo principal das fotos na verdade era a conversa, Shabazz afirma que toda vez que pedia para fotografar, aproveitava para falar sobre vida saudável com as pessoas.
Seu estilo de fotografia sempre posadas também se deu ao fato de ter ficado em apuros quando, sem aviso prévio, foi fotografar um padre e viu que no momento ele se encontrava com uma prostituta. Foi ameaçado pela moça, além de tomar belas bolsadas. Depois disso ele explica que nunca mais fotografou sem pedir autorização. O que com o tempo acabou o diferenciando de diversos outros fotógrafos da época.
Esse relato ele revela no filme Everybody Street disponível nesse link, já traduzido pela Coolture Trip.
Publicou livros como Back in the Days, The Last Sunday, Seconds of my Life, Time Before Crack, Everybody Streets.
Em 2005 virou professor voluntário em uma escola que oferecia aulas para jovens carentes. Leciona no Studio Museum, onde ensina fotografia e sua ligação com a história e as comunidades.
Também viaja o mundo dando palestras em eventos.
Pesquisa feita por Coolture Trip com trechos retirados de uma entrevista para Rolling Stones.
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